Produtores de Arroio dos Ratos, São Jerônimo, Butiá, Minas do Leão, Barão do Triunfo e Charqueadas participaram, na sexta-feira (26), do Seminário Microrregional sobre a Cadeia Produtiva da Melancia, que aconteceu no Clube Última Hora, dentro da programação da 1ª Agrofest.
O evento, que contou com a presença de cerca de 90 pessoas entre produtores, técnicos, autoridades e palestrantes, discutiu temas como a rastreabilidade aplicada à produção desta fruta, o uso de agrotóxicos, a aplicação, a sub e a superdosagem, como fazer a mistura de calda em tanque e a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho (NR31), o plantio direto de melancia e repetição de área de cultivo, cobertura de solo, formação e manejo de palhada, comercialização da melancia e as fragilidades desta cadeia produtiva.
De acordo com o chefe do escritório da Emater/RS-Ascar em Arroio dos Ratos, Jamir Dalenogare, a rastreabilidade que afetará a produção de melancia, que está prevista para vigorar a partir de fevereiro de 2020, e a NR 31, já em vigor, são regulamentações que afetam diretamente o modo de fazer que o produtor vem praticando ao longo do tempo.
No encontro, além das legislações que afetam diretamente os produtores, foram abordadas as questões técnicas que envolvem o uso de agrotóxicos e procedimentos para o controle eficiente de plantas invasoras, pragas e doenças, a prática de mistura de calda em tanque e o uso de produtos sem indicação para a cultura, situação que causa preocupação para os produtores neste momento de implementação da rastreabilidade. Foto: Emater-RS/Ascar