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Empreendedorismo feminino


Em comemoração ao mês que celebra a entrada das mulheres no universo corporativo, o Meta realizou uma série de entrevistas com empreendedoras butiaenses para contar sobre suas experiências no mercado de trabalho. Confira a sequência desta semana, através dos depoimentos das empresárias da Lanutri, AMariah e Tortas e Doces:

 

Daiane (Lanutri)

“Sempre gostei da área de alimentação, gostava de fazer as receitas da minha vó desde pequena. Por influência do meu esposo que já cursava nutrição, ingressei na faculdade da Unisinos. Antes mesmo de me formar já atuava na área, trabalhei como gerente trainee no restaurante da Unisinos pela GranSapore, fui coordenadora na produção do Ra Catering no Aeroporto Internacional Salgado Filho e fui gerente de restaurante. Enfim, me formei e chegou a hora de ter nosso próprio negócio, falo nosso porque no projeto dos nossos sonhos, está meu esposo, meu sócio e meu companheiro. Morávamos em Porto Alegre e voltamos para o Butiá para ficar perto das famílias e construir aqui na nossa cidade o nosso objetivo. Hoje temos uma fábrica de salgados congelados, saudáveis e poucas pessoas sabem o trabalho que tivemos até chegar aqui! Muito, mas muito trabalho mesmo, muitas noites sem dormir, muitas brigas, vários testes até chegar ao produto que queríamos”

“Não foi fácil começar uma empresa que hoje está no mercado há 5 anos, sempre com honestidade e dedicação e a valorização da mulher no mercado de trabalho. Dos 10 empregos que geramos aqui no município 7 são mulheres. Acordo para trabalhar às 5h da manhã e não tenho hora para dormir. Trabalhei grávida, até um dia antes de a minha filha nascer, nunca tive medo do trabalho, sempre arregacei as mangas para fazer aquilo que eu gosto e que me faz muito bem! Amo minha profissão, amo o que faço, a minha empresa é líder em salgados congelados no estado, tenho orgulho de onde chegamos e não me arrependo de nada! Se pudesse dar um conselho pra as empreendedoras de Butiá, sigam seus sonhos, mas sejam corretas e registrem suas empresas, paguem impostos, gerem empregos pra nossa cidade crescer junto com a gente!”.

 

Roziane Serpa (AMariah)

“Tenho 31 anos, estou neste ramo há 10 anos. Comecei aos 16 anos como funcionária no comércio e depois de um tempo surgiu o interesse de ser dona do meu próprio negócio. Sempre gostei de atender o público, de vendas, de desafios. Quem não gosta? Sempre me apaixonei pelo novo, pelo desconhecido. Em 2011 tive a oportunidade de vender Mary Kay, que foi meu próprio negócio, trabalhei 7 anos com isso que inclui também marketing e multimídia. Depois que tive minha filha parei vender por viajar muito. Porém, depois de um tempo voltei as vendas e comecei a vender roupas em casa. Após conseguir abrir a aMariah e a Tudo Lupo separadamente resolvi juntar as lojas em agosto desse ano. Passei por dificuldades no início e agora estamos com novos projetos onde iremos investir em calçados. A aMariah tem uma marca própria de calçados que é o seu diferencial”.

“O recado que eu deixo é ir em frente. Se tu tens vontade de ter teu próprio negócio, acho que todo mundo um dia deveria experimentar ter isso porque é um mix de sentimentos onde tudo depende de ti, tanto o teu sucesso quanto o teu fracasso. O que devemos buscar sempre é o diferencial, trazer a cliente algo que ela não vai encontrar em lugar, fazer a cliente se sentir diferente, com tecidos finos e chamar a atenção”.

 

Inara Quintana (tortas e doces)

“Sempre gostei do meio artístico, trabalhei com biscuit, fitas, bordados, restauração de moveis antigos e também fui professora. Após me aposentar queria uma atividade para não ficar parada, então comecei com cabelereiro, manicure, artesanatos, mas nada disso me agradava. Como eu sempre amei culinária e queria algo em que me identificasse, tive a ideia de começar a produzir doces personalizados. Queria um docinho gostoso e também bonito. Publiquei as primeiras fotos da produção na página que criei no Facebook chamada “A arte do Sabor” e foi um sucesso, as pessoas gostam bastante e tenho feito muitos doces desde então. A dificuldade que encontro é quando as pessoas não valorizam o meu trabalho e pensam que é algo simples, tem custos altos dos materiais que uso, exige técnica, tempo, dedicação, carinho e tem também o desgaste físico. Pensei em ministrar alguns cursos para moldar os doces pois faz falta na minha confeitaria. Apesar destes problemas o que me estimula a continuar é o brilho no olhar de cada cliente quando recebe uma encomenda minha. A mensagem de inspiração, carinho e respeito ao meu trabalho isso que me motiva.

“A mensagem de inspiração que eu deixo é a frase de Augusto Curie, que diz: ser um empreendedor é executar os sonhos mesmo que haja riscos, enfrentar os problemas mesmo não tendo forças, é ter consciência de que quem vence sem obstáculos, triunfa sem glória”.

 

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